O meu caderno de desabafos. O meu diário. O meu espaço de catarse; de psicanálise. O meu livro de reclamações. A minha janela para o mundo. Eu. O meu blog. As minhas excitações. As minhas frustrações. As minhas paixões. A vida. A minha, de quem me rodeia, a que eu vejo e sinto. Dentro da lâmpada. Dentro do Mundo.

quarta-feira, dezembro 27, 2006

A discussão do aborto só tem gerado verdadeiros abortos!

Dei uma volta pelos diversos sites e blogs dedicados ao próximo referendo e confesso que fiquei ainda mais convencido da validade do que penso e acho.
Não me movendo qualquer sentimento católico para o não, mas uma moral que me impede de encarar com a leviandade que vi os adeptos do sim tratarem do assunto, justifico o meu NÃO ao referendo como forma de defender que este referendo nem sequer deveria ocorrer.
Não, não concordo e custa-me encarar a ideia de uma mulher ir parar à prisão pela prática de um aborto, muito menos me custa que quem se aproveita do drama alheio, bata lá com os costados.
Obviamente que tudo isto não passa de uma verdadeira palhaçada destinada a entreter e dividir a opinião pública durante uns tempos. Ninguém dúvida que na hipótese do sim vingar, muita gente ganhará com isso, até mesmo os donos das clinicas privadas que ainda muito recentemente vieram a publico dizerem que não tinham condições para a prática nesses estabelecimentos; é uma questão de finaciarem outros, obviamente, até porque já se está a ver que os hospitais e centros de saúde é que não vão ter capacidade para tal. Ou será que se andam a fechar maternidades para abrir centros de aborto?
Quem se lixa somos todos nós que vamos continuar a financiar a saúde com os nossos impostos, ou antes passaremos também a financiar a morte. Daqui a uns tempos estaremos ou estarão os senhores deputados a discutir afinal até quantos abortos por pessoa é que o Estado pode financiar, como acontece em Itália, e só a simples ideia disso acontecer é abjecta.

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