São tantos os percalços que eu já tive com o desgraçado deste banco que tive que começar pelo «episódio-número-qualquer-coisa» na vã esperança de que, ao chegar a 1001, descubra que é tudo um pesadelo e afinal o meu nome não consta nas suas listas de vitímas... perdão, clientes!
É preciso ser mesmo ou masoquista ou pobre, como é infelizmente o meu caso, para deixar que nos cobrem quantias que rondam os 9 euros (entre juros de mora, comissões de descoberto e imposto de selo) por ficarmos 1 dia — 1 dia! — com a conta a descoberto na impressionante soma de... 1,71 euros.
E porquê? Porque os senhores resolveram instalar em alguns balcões um sistema em que o Silas da caixa pega no nosso dinheiro — dinheiro, notas, pilim vivo, não cheque, nem vale... —, coloca-o dentro de um saquinho maricas parecido com aqueles que servem para apanhar cócó dos cães e manda-o por uma greta, fazendo com que só entre em conta no dia seguinte...
Bolas! Se o querem fazer, ao menos sejam meiguinhos e façam-no com jeitinho!
O meu caderno de desabafos. O meu diário. O meu espaço de catarse; de psicanálise. O meu livro de reclamações. A minha janela para o mundo. Eu. O meu blog. As minhas excitações. As minhas frustrações. As minhas paixões. A vida. A minha, de quem me rodeia, a que eu vejo e sinto. Dentro da lâmpada. Dentro do Mundo.