Sento-me, abro o programa e começo a teclar com o firme propósito de escrever algo positivo; ou, pelo menos, não negativo!
Não tenho cá vindo e se este é o meu caderno de desabafos e a minha forma de psicanálise isso só pode ser bom sinal! A não necessidade de o fazer, e não é nem por falta de oportunidade ou tempo, significará que me equilibro?
Óptimo! Talvez por isso não atinja o génio de um Woody Allen, por outro lado significa também que consigo encontrar nos amigos certos, ajuda na árdua tarefa de compreender-me e compreender por onde e para onde me movo.
Reconforta saber que sentirão o mesmo.
A idade e experiência de vida, traz-nos inevitavelmente destas coisas: aprendermos a fazer uma selecção entre quem conhecemos ou vamos conhecendo e dar a importância que consideramos devida para que nos conheçam. Será demasiada racionalidade ou injustiça? É pelo menos isso que resta e também aprendemos à custa das desilusões com as pessoas erradas que foram cruzando a nossa vida!
Esse pragmatismo tornou-me pelo menos mais verdadeiro e oferece-me segurança, além de que uma maior lucidez das situações me proporciona uma tranquilidade de espirito que nunca tinha vivido. Se no entanto fraquejar... enfim! Há sempre o gato Alex disponível para me ouvir e ajudar a desculpar-me quando me apetece «falar para os meus botões»...
E, inevitavelmente, uma música com o poema certo para falar por nós.
Não tenho cá vindo e se este é o meu caderno de desabafos e a minha forma de psicanálise isso só pode ser bom sinal! A não necessidade de o fazer, e não é nem por falta de oportunidade ou tempo, significará que me equilibro?
Óptimo! Talvez por isso não atinja o génio de um Woody Allen, por outro lado significa também que consigo encontrar nos amigos certos, ajuda na árdua tarefa de compreender-me e compreender por onde e para onde me movo.
Reconforta saber que sentirão o mesmo.
A idade e experiência de vida, traz-nos inevitavelmente destas coisas: aprendermos a fazer uma selecção entre quem conhecemos ou vamos conhecendo e dar a importância que consideramos devida para que nos conheçam. Será demasiada racionalidade ou injustiça? É pelo menos isso que resta e também aprendemos à custa das desilusões com as pessoas erradas que foram cruzando a nossa vida!
Esse pragmatismo tornou-me pelo menos mais verdadeiro e oferece-me segurança, além de que uma maior lucidez das situações me proporciona uma tranquilidade de espirito que nunca tinha vivido. Se no entanto fraquejar... enfim! Há sempre o gato Alex disponível para me ouvir e ajudar a desculpar-me quando me apetece «falar para os meus botões»...
E, inevitavelmente, uma música com o poema certo para falar por nós.
Como este; Jorge Palma, claro!
Tira a mão do queixo, não penses mais nisso
O que lá vai já deu o que tinha a dar
Quem ganhou, ganhou e usou-se disso
Quem perdeu há-de ter mais cartas para dar
E enquanto alguns fazem figura
Outros sucumbem à batota
Chega aonde tu quiseres
Mas goza bem a tua rota
Enquanto houver estrada para andar
A gente vai continuar
Enquanto houver estrada para andar
Enquanto houver ventos e mar
A gente não vai parar
Enquanto houver ventos e mar
Todos nós pagamos por tudo o que usamos
O sistema é antigo e não poupa ninguém, não
Somos todos escravos do que precisamos
Reduz as necessidades se queres passar bem
Que a dependência é uma besta
Que dá cabo do desejo
E a liberdade é uma maluca
Que sabe quanto vale um beijo
Enquanto houver estrada para andar
A gente vai continuar
Enquanto houver estrada para andar
Enquanto houver ventos e mar
A gente não vai parar
Enquanto houver ventos e mar
Enquanto houver estrada para andar
Enquanto houver estrada para andar
A gente vai continuar
Enquanto houver estrada para andar
Enquanto houver ventos e mar
A gente não vai parar
Enquanto houver ventos e mar
Obrigadinho, ó pá! «A Gente Vai Continuar»!
1 comentário:
A agenda, a obra, o universo artístico de Jorge Palma em www.bloguepalmaniaco.blogspot.com
newsletter/informações^: contactar ladoerradodanoite@hotmail.com
Enviar um comentário